Plano de Aula - Minha Experiência No CAIC/DF

Revendo meus arquivos de 2011, encontrei este Plano de Aula, elaborado para a turma do 3º Ano, quando trabalhei em Brasília/DF. É bem detalhado e tem atividades muito boas.

Plano de Aula

CAIC – CARLOS CASTELLO BRANCO
PROFESSORA: Raquel Souza
3º Ano D                                       VESPERTINO
Data: 17 de outubro de 2011


Base Teórica para a realização das Atividades Pedagógicas.

Tendo em vista a situação vivenciada pela turma do 3º Ano D, vespertino e suas necessidades de aprendizagem, buscou-se bases teóricas que ao serem colocadas em pratica contribuirão para o desenvolvimento das habilidades necessárias. Serão, portanto, focadas nesse trabalho os seguintes tipos de aprendizagem:
Tipo 1 - Estímulo resposta: neste caso, a aprendizagem consiste em associar uma resposta a um determinado estímulo: o aluno levanta quando o professor manda, o cão dá a pata quando o dono pede, o filho fica quieto quando a mãe pede. A associação estímulo-resposta é estabelecida mais facilmente quando a resposta é reforçada, ou seja, recompensada: o aluno que obedece ao professor recebe uma nota mais alta, o filho que obedece à mãe recebe uma barra de chocolate ou é elogiado, etc. Esse tipo de aprendizagem é também chamado condicionamento operante ou instrumental.
Tipo 2 - Cadeias motoras: nenhum comportamento existe isoladamente: nadar consiste numa sucessão de movimentos, assim como andar de bicicleta, tocar piano, dançar, jogar basquete. Cada um desses comportamentos compõe-se de uma sucessão de comportamentos mais simples: forma-se uma cadeia contínua de estímulos e respostas. Em alguns casos, para que tais cadeias sejam aprendidas, é necessário que se sucedam uma à outra, sempre na mesma ordem, e que sejam repetidas muitas vezes: assim, para aprender a nadar é preciso repetir os mesmos movimentos, na mesma ordem; para aprender tocar uma música, o pianista precisa repetir muitas vezes as mesmas notas na mesma ordem; para aprender a escrever uma palavra, a criança precisa escrever as mesmas letras, na mesma ordem, repetidas vezes; etc.
Tipo 3 - Cadeias verbais: a memorização torna-se mais eficiente quando associamos as palavras, formando cadeias. Neste caso, uma palavra funciona como estímulo para a lembrança de outra: ao pensarmos em belo, recordamos um sinônimo (bonito) ou um antônimo (feio), etc. Ao aprendermos uma língua estrangeira, associamos palavras com o mesmo significado ( roi-rei, main-mão, etc.) Um elo comum aos vários termos de uma cadeia pode facilitar a memorização: a associação à figura de um rei, por exemplo, facilita a memorização de significado de roi.
Tipo 4 - Aprendizagem de discriminação: discriminar consiste em dar respostas diferentes a estímulos semelhantes. Por exemplo, uma criança vê um passarinho e diz: "Pintassilgo"; vê outro e diz: "Andorinha"; vê um terceiro e grita: "Canário"; etc. Os três passarinhos são semelhantes: têm características iguais (duas patas, cabeça, bico, penas, etc.), mas têm também características diferentes (cor, tamanho, forma do rabo, etc.) e a criança aprende a discriminar, a distinguir essas diferenças, atribuindo nome diferente a cada passarinho. Para que isso aconteça, é preciso:
1º) associar cada estímulo distinto (cor, tamanho, rabo) a uma resposta específica (pintassilgo, andorinha, canário) e
2º) fixar essas associações, por meio de repetições, verificando as semelhanças e as diferenças entre os estímulos.
Quanto mais o indivíduo se aperfeiçoa numa área de estudo, tanto mais aprende a discriminar o que estuda. Para o leigo, tudo é peixe, cachorro, automóvel, mas para o especialista, cada peixe tem seu nome, cada cachorro é identificado por sua raça e cada automóvel é distinguido por sua marca.
Tipo 5 - Aprendizagem de conceitos: Na aprendizagem de conceitos, acontece o contrário do que ocorre na aprendizagem de discriminação: o indivíduo aprende a dar uma resposta comum a estímulos diferentes em vários aspectos. Por exemplo, uma pessoa aprende o conceito de pássaro - um animal voador, com duas patas, penas, asas, rabo, bico, etc. -, e já viu canários, pintassilgos e andorinhas, mas nunca viu um sabiá. Aparece um sabiá e a pessoa logo o identifica como um pássaro, embora não saiba discriminá-lo pelo nome, pois, na aprendizagem de discriminação, nova aprendizagem é necessária para cada estímulo diferente.
O conceito é uma representação mental de uma classe de estímulos, que inclui uma série de estímulos e exclui outros. O conceito de cachorro inclui todos os cachorros e exclui as vacas, os porcos, as árvores, etc.; o conceito de vegetal  inclui laranjeiras, roseiras, cedros, milho, e exclui animais, homens e mulheres, etc.; o conceito de amor inclui compreensão, carinho, ajuda, e exclui agressão, ódio, etc.
A formação de conceitos ocorre em quatro níveis sucessivos:
1º ) nível concreto: a criança reconhece um objeto já visto numa situação anterior. Por exemplo, reconhece uma bola vermelha ou um brinquedo que já havia visto.
2º ) nível de identidade: o indivíduo reconhece um objeto ao vê-lo de uma perspectiva diferente ou percebê-lo num aspecto sensorial diferente. Por exemplo, reconhece um gato visto de lado ou de frente, ou reconhece um gato pelo miado.
3º ) nível classificatório: a pessoa inclui inúmeros exemplos na classe do conceito e exclui outros. Isso é o que ocorre quando criança diz "au-au" ao ver diferentes cachorros, mas não ao ver gatos.
4º ) nível formal: a pessoa sabe definir um conceito, fazer uma lista das características dos elementos incluídos no conceito e distingui-lo de outros conceitos. Ao atingir esse nível, o indivíduo sabe dizer o que é uma árvore, o que é um cachorro, o que é um animal, e não apenas identificá-los entre outros seres.

Tipo 6- Aprendizagem de princípios: Princípio é uma cadeia de dois ou mais conceitos. Para aprender um princípio é necessário ter aprendido previamente os conceitos que o formam. "Para se encontrar a área de um quadrado, multiplica-se a base por  ela mesma": este é um princípio que só será aprendido se seus conceitos (área, quadrado, multiplicar, base) forem conhecidos e quando, diante de um problema, o indivíduo for capaz de aplicar o princípio para chegar à solução.

Tipo 7 - Solução de problemas: Essa é a forma superior de aprendizagem, pois permite à pessoa enfrentar suas dificuldades, solucionar seus problemas, mediante a aplicação de princípios conhecidos. Se alguém propõe o seguinte problema: "calcule a área de um quadrado que tem 10 metros de base", basta aplicar o princípio de cálculo de área dos quadrados, multiplicando 10 por 10, para obter a resposta: 100 m2 . Para que o indivíduo possa solucionar os problemas, é necessário que conheça os princípios aplicáveis, seja capaz de lembrar-se deles e de aplicá-los conforme o caso.
A solução de problemas é uma necessidade bastante freqüente entre pessoas adultas: que roupa vestir, o que preparar para o almoço, que itinerário seguir até o trabalho, como fugir de um congestionamento, o que fazer para tornar o jardim mais bonito, como melhorar a nota de História, como reconciliar-se com o namorado, como arranjar dinheiro para comprar  um aparelho de som, como resolver uma equação de 2º grau. Esses são apenas alguns exemplos de problemas cuja solução exige a aplicação de princípios pelo indivíduo.
Como teoria norteadora das atividades optou-se pela “Teoria Cognitiva”. Uma vez que, a teoria cognitiva, elaborada inicialmente por John  Dewey e depois por Jerome Bruner concebe a aprendizagem como solução de problemas. É por meio da solução dos problemas do dia-a-dia que os indivíduos se ajustam a seu ambiente. Da mesma forma deve proceder a escola, no sentido de desenvolver os processos de pensamento do aluno e melhorar sua capacidade para resolver problemas do cotidiano.
Como a escola pode fazer isso? É Dewey quem responde: "A criança não consegue adquirir capacidade de julgamento, exceto quando é continuamente treinada a formar  e a verificar julgamentos. Ela precisa ter oportunidade de escolher por si própria e, então, tentar pôr em execução suas próprias decisões, para submetê-las ao teste final, o da ação"(Apud: Lindgren, H. C. Op. cit., p. 253).
Dewey foi um professor preocupado com os problemas práticos do ensino e defendia o ponto de vista de que a aprendizagem deveria aproximar-se o mais possível da vida prática dos alunos. Isto é, se a escola quer preparar seus alunos para a vida democrática, para a participação social, deve praticar a democracia dentro dela, dando preferência à aprendizagem por descoberta.
Em seus estudos, Dewey apontou seis passos característicos do pensamento científico:
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1.º) Tornar-se ciente de um problema. Para que um problema comece a ser resolvido, é preciso que seja transformado numa questão individual, numa necessidade sentida pelo indivíduo. O que é problema para uma pessoa pode não ser para outra. Daí a importância da motivação. Na escola, um problema só será real para o aluno quando sua não-resolução constituir fator de perturbação para ele.
2.º) Esclarecimento do problema. Este passo consiste na coleta de dados e informações sobre tudo o que já se conhece a respeito do problema. É uma etapa importante, que permite selecionar a melhor forma de atacar o problema, e que pode ser desenvolvida com auxílio de fichas, resumos, etc., obtidos de leituras e conversas sobre o assunto.
3.º) Aparecimento das hipóteses. Uma hipótese é a suposição da provável solução de um problema. As hipóteses costumam surgir após um longo período de reflexão sobre o problema e suas implicações, a partir dos dados coletados na etapa anterior.
4.º) Seleção da hipótese mais provável. Depois de formulada, a hipótese deve ser confrontada com o que já se conhece como verdadeiro sobre o problema. Rejeitada uma hipótese, o indivíduo deve partir para outra. Assim, por exemplo, se o carro não dá partida. Posso levantar as seguintes hipóteses: a bateria está descarregada, falta gasolina, há problemas no platinado, etc. Essas hipóteses podem ser descartadas, na medida em que o motorista lembrar-se de que a bateria foi verificada, de que colocou gasolina, de que o platinado está relativamente novo, etc.
5.º) Verificação da hipótese. A verdadeira prova da hipótese considerada a mais provável só se fará na prática, na ação. Isto é: se a hipótese final do motorista atribuía o problema do carro ao platinado, o passo seguinte será verificar o estado da peça. Se o carro não der partida após a troca do platinado gasto, o indivíduo vai formular nova hipótese e poderá chegar a redefinir seu problema, pois a solução de problemas ocorre em movimento contínuo, que percorre seguidamente uma série de etapas.
6.º) Generalização. Em  situações posteriores semelhantes, uma solução já encontrada poderá contribuir para a formulação de hipótese mais realista. A capacidade de generalizar consiste em saber transferir soluções de uma situação para outra.
Da teoria cognitiva emergem algumas considerações importantes sobre formas de Vejamos:
Ø  Convém estimular o aluno à solução de problemas. que o ensino da sala de aula seja o mais aproximado possível da realidade em que vive o aluno, a fim de que ele aprenda na prática e aprenda a refletir sobre a sua própria ação.
Sobre isso, Lindgren relata um exemplo interessante: "Uma pessoa que visitava uma turma de quatro ano perguntou às crianças:
-                O que vocês fazem quando, ao andar pelo corredor, vêem um pedaço de papel no chão?
Todas as crianças sabiam a resposta:
-                     A gente o apanha e põe no cesto do lixo.
Alguns minutos mais tarde, soou o sinal de recreio e as crianças saíram depressa para brincar, passando pelo corredor que levava ao pátio. O corredor estava cheio de papel picado (posto pelo visitante). Havia um cesto de lixo por perto. Nenhuma criança parou para pegar o papel".(Op. cit.,p. 219)
Ø  Convém que o professor estimule a criança a não ficar na dependência dos livros, do professor, das respostas dos outros. Convém educá-la para que ela mesma encontre suas respostas. Para o futuro, é muito mais educativa uma solução de um problema real, à qual a criança chegou por conta própria , do que a memorização de dez soluções apresentadas pelo professor.
Ø  A fim de que o aluno desenvolva seu raciocínio, convém que seja motivado para isso, que tenha oportunidade de raciocinar. Contribui nesse sentido a apresentação da matéria em forma de problemas a serem resolvidos e não em forma de respostas a serem memorizadas.
Ø  Outra contribuição que o professor pode dar para desenvolver o espírito científico consiste na utilização de uma linguagem acessível ao estudante, próxima de sua linguagem habitual. Isso é necessário para que o aluno entenda o problema, saiba do que se trata.

Na teoria de Maslow, a hierarquia das necessidades é fundamental: as que estão acima na pirâmide só aparecem e podem ser satisfeitas na medida em que se satisfazem as que estão abaixo. A teoria humanista aproxima-se muito mais da teoria cognitiva do que da teoria do condicionamento. Para esta última, tudo se resume à satisfação de necessidades biológicas. Neste sentido, são objetivadas nesse trabalho as necessidades estéticas; necessidades de conhecimento e compreensão; necessidade de realização; necessidade de estima; necessidade de amor e participação; necessidade de segurança e necessidades fisiológicas.
  1.             As necessidades fisiológicas mais importantes são:  oxigênio, líquido, alimento e descanso. Um indivíduo com as necessidades fisiológicas insatisfeitas tende a comportar-se como um animal em luta pela sobrevivência. A satisfação das necessidades fisiológicas é uma condição indispensável para a manifestação e satisfação das necessidades de ordem superior. Portanto, não é a privação, mas sim a satisfação das necessidades fisiológicas que permite ao indivíduo dedicar-se a atividade que satisfaçam as necessidades de ordem social.
  2. As necessidades de segurança manifesta-se pelo comportamento de evitar o perigo, pelo recuo diante de situações estranhas e não familiares. Geralmente, as pessoas buscam uma casa para se abrigarem a companhia de outras pessoas para se sentirem mais seguras e fortes. É essa a necessidade que leva o organismo a agir rapidamente em qualquer situação de emergência, como doenças, catástrofe naturais, incêndios, etc.
  3. A necessidade de amor e participação expressa o desejo de todas as pessoas de se relacionarem afetivamente com os outros, de pertencerem a um grupo. Ê ela que explica a tristeza e a saudade que sentimos diante da ausência de amigos e parentes de quem gostamos. A vida social é uma necessidade que explica a maior parte de nossos comportamentos.
  4.   A necessidade de estima leva-nos a procurar a valorização e o reconhecimento por parte dos outros. Quando essa necessidade é satisfeita, sentimos confiança em nossas realizações, sentimos que temos valor para os outros, sentimos que podemos participar na comunidade e ser úteis. Em caso contrário, sentimo-nos inferiorizados, fracos e desamparados. O sucesso ou fracasso do aluno, na escola, depende em parte de sua auto-estima, da confiança que tem em si mesmo. Mas essa auto-estima e essa confiança originam-se da estima e da confiança que os outros depositam nele.
  5. A necessidade de realização expressa nossa tendência a transformar em realidade o que somos potencialmente, a realizar nossos planos e sonhos, a alcançar nossos objetivos. Uma pessoa adulta que se sente bem no casamento ou em sua vida de solteira, que gosta da profissão que exerce, que participa socialmente, etc. pode considerar-se satisfeita em relação a essa necessidade. A satisfação da necessidade de realização é sempre parcial, na medida em que sempre temos projetos inacabados, sonhos a realizar, objetivos a alcançar. A busca da realização é uma das motivações básicas do ser humano; pode atuar fortemente em sala de aula, em benefício da aprendizagem.
  6. A necessidade de conhecimento e compreensão abrange a curiosidade, a exploração e o desejo de conhecer novas coisas, de adquirir  mais conhecimento. Essa talvez devesse ser a necessidade específica a ser atendida pela atividade escolar. Essa necessidade é mais forte em uns do que em outros e sua satisfação provêm de análise, sistematização de informações, pesquisas, etc. Se um aluno não está conseguindo aprender, é provável que sua dificuldade seja proveniente da não-satisfação de alguma ou de várias das necessidades que antecedem, na hierarquia, a necessidade de conhecimento. O aluno pode ter dificuldade em aprender por estar com fome ou cansado, por estar inseguro quanto ao futuro, por estar isolado na família ou no grupo de colegas, por sentir-se desprezado ou inferiorizado , ou por sentir-se frustrado em relação a muitos de seus planos e objetivos. Dessa forma, há um longo caminho a percorrer antes que o professor possa entender por que um, vários, ou todos os  alunos têm dificuldade em entender o que ele está tentado ensinar.
  7. As necessidades estéticas estão presentes em alguns indivíduos e se manifestam  através da busca constante de beleza. Essa necessidade parece ser universal em crianças sadias, segundo Maslow, e a escola pode contribuir para sua satisfação.

Em sala de aula todas as atividades darão relevância à  EDUCAÇÃO CRIATIVA. Sabe –se que a escola, em geral, e o professor, em particular, podem estimular o educando a desenvolver sua criatividade. Como fazer isso? Promovendo a originalidade, a apreciação do novo, a inventividade, a curiosidade e a pesquisa, a autodireção e a percepção sensorial.

v  Originalidade: estimular cada aluno a ter e manifestar idéias originais, idéias diferentes das produzidas pelos colegas. Muitas vezes, o que acontece nas escolas é que há uma exagerada preocupação com o certo e o errado, esquecendo-se de que o erro é um dos caminhos para se chegar ao acerto. Ao invés de dizer que uma idéia de um aluno está errada, o professor pode interessar-se pela origem de tal idéia, por suas conseqüências.Vários exercícios podem ser feitos para estimular a originalidade, como torneios de idéias, de soluções para um problema, de usos para um objeto, etc. Convém, valorizar todas as idéias, mesmo as mais fantasiosas, algum aspecto positivo.

v  Inventividade: se a originalidade se refere ao fato de uma idéia ser incomum, diferente, a inventividade refere-se à fluência, à quantidade das idéias. Estimular os alunos a expressarem o maior número possível de idéias, propondo questões e problemas reais para serem resolvidos: Como arrumar a sala de aula? Como pintar as paredes? Como  organizar um trabalho? Como avaliar o trabalho dos alunos? Como organizar uma festa? Um passeio?  O aluno deve ser estimulado a valorizar suas idéias. Se o aluno anotar suas idéias num caderno especial, isso fará com que desenvolva autoconfiança, condição indispensável para a aprendizagem.

v  Curiosidade e pesquisa:  aguçar a curiosidade, intrigar-se com aquilo que os outros aceitam como indiscutível, pensar em alternativas para o que está acontecendo, são outras formas de estimular a criatividade. Ao invés de transmitir informações, indicar pistas para que o aluno procure as respostas. O treino para sustentar os próprios pontos de vista também favorece a criatividade. Por exemplo, num, debate sobre qualquer assunto, como esporte, política, um acidente, um trabalho de aula, o aluno expressa sua opinião e o professor o convida a argumentar para sustentar suas idéias.

v  Autodireção: ter iniciativa é fundamental para a aprendizagem criativa. O aluno que depende do professor, que não toma iniciativa para nada, dificilmente será considerado bastante criativo. Ao lado do que é essencial em cada matéria, há uma série de pontos que podem ficar à escolha dos alunos. Isto é: cada aluno estuda o aspecto que mais o interessar, desenvolve o trabalho da maneira que achar melhor, etc. Mesmo os assuntos estudados por todos podem ser aprendidos de maneiras diferentes por vários grupos de alunos, em função de seus próprios interesses.

v  Percepção Sensorial: A capacidade de sentir, de perceber as coisas que acontecem em casa, na escola, na comunidade e no mundo, é outra característica que favorece a criatividade. Uma maneira de incentivar os alunos a se preocuparem como que acontece a seu redor consiste em promover leitura de jornais, discussão de notícias, de filmes a que todos assistiram, de problemas da rua ou do bairro, de fatos internacionais, etc. No trabalho educativo, mais do que encher as mentes dos alunos, cumpre auxiliá-los a organizar, a colocar em ordem as percepções e conhecimentos das coisas que já possuem.

Para a Avaliação Da Aprendizagem, neste trabalho, se tomará como base o fato de que Avaliar é muito mais do que medir. Avaliar envolve sempre a, partir dos dados observados, um juízo de quem avalia, influenciado por sua subjetividade. Na escola, procura-se avaliar a aprendizagem, mas, muitas vezes, a partir da avaliação da aprendizagem atinge-se, de forma negativa, a pessoa do aluno.
A avaliação compreende três etapas principais:
a)      o planejamento de objetivos e atividades;
b)      a realização das atividades;
c)      a verificação dos resultados alcançados.

Em todas as etapas é fundamental a participação dos alunos.
Entre os instrumentos de avaliação, podemos citar:
a) os testes objetivos;
b) as provas orais; 
c) as dissertações;
d) os trabalhos livres

Na interpretação dos resultados devem ser considerados alguns pontos importantes:
a)      Toda avaliação deve ter como critério o aluno que está sendo avaliado;
b)       a comparação entre aluno e outro é prejudicial;
A auto-avaliação, treinada diariamente, é um meio eficaz para o desenvolvimento da consciência crítica e a formação do ser humano livre e responsável.  


PLANO DE AULA

  1. Áreas do Conhecimento:
  2. Conteúdos:
 Linguagem escrita:

I.                   A escrita construída em interação com a criança deve ser motivada: relevante para a vida, necessária para a atividade em curso, desejada pela criança;
II.                A escrita construída em interação com a criança deve ser uma prática, um uso significativo de leitura e produção de textos, mais do que um ensino ou uma técnica;
III.             Como tal, ela deve constituir-se como discurso (texto) significativo, inserido numa situação de produção significativa, formatado num gênero, ao invés de manipular letras, sons e palavras;
IV. Os diversos discursos escritos (gêneros) construídos em interação com a criança devem ser pensados em sua transição, num processo contínuo de construção social.
Recreação:
          I.            colagem e Pintura com materiais diversos;

  1. Objetivos:
Recreação: desenvolver as habilidades plásticas.
  1. Procedimentos Metodológicos:
Cantoria
Pintura
Roda de Conversa
Colagem
Pintura
Atividades direcionadas

  1. Recursos: Livros Didáticos; caderno de desenho em A3; Giz de Cera; Lápis de Cor; tesoura; revistas; cola branca.

  1. Roteiro de Aula:
1° Momento: ACOLHIDA – Receber as Crianças com alegria e entusiasmos após o final de semana. Guardar e organizar materiais.

2° Momento:
3°Momento: RODA DE CONVERSA: iniciar a roda de conversa com um “bom dia” caloroso, em seguida cantar as canções que as crianças conhecem, seguindo a ordem Cinestésica: voz, audição, mão, visão, grandes músculos, percepções. Alternar os momentos de cantoria com Calendário, Chamada e questionamentos pertinentes com a realidade vivenciada. Recitar as regras de convivência.
4° Momento: ATIVIDADE DIRIGIDA – fazer a representação concreta de objetos perto e longe, dentro da sala de aula, em seguida realizar atividades nos Livros didáticos ( Livro Meus Primeiros Passos, Letras e Números, Maternal I I e Educação Infantil, Tic-tac, Maternal I.)



  1. Avaliação do Dia:
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  1. Áreas do Conhecimento: Linguagem Oral e Escrita
  2. Conteúdos:
·         Originalidade: Vários exercícios podem ser feitos para estimular a originalidade, como torneios de idéias, de soluções para um problema, de usos para um objeto, etc. Convém valorizar todas as idéias, mesmo nas mais fantasiosas, algum aspecto positivo.

·         Inventividade: Se a originalidade se refere ao fato de uma idéia ser incomum, diferente, a inventividade refere-se à fluência, à quantidade das idéias. As idéias surgem ao serem respondidos os seguintes questionamentos: Como arrumar a sala de aula? Como pintar a tarefa? Como organizar um trabalho no varal? O aluno deve ser estimulado a valorizar suas idéias, isso fará com que desenvolva autoconfiança, condição indispensável para a aprendizagem.

·         Curiosidade: Ao invés de transmitir informações, indicar pistas para que o aluno procure as respostas. O treino para sustentar os  próprios pontos de vista também favorece a criatividade. Por exemplo, numa conversa sobre esporte, desenho animado, brinquedos, um trabalho de aula, o aluno expressa sua opinião e é convidado a falar mais sobre o que está pensando, para sustentar suas idéias. Ou ainda, tentar descobrir mais sobre aquele tema.

·         Autodireção: Ter iniciativa é fundamental para a aprendizagem criativa. O aluno que depende do professor, que não toma iniciativa para nada, dificilmente será considerado bastante criativo. Ao lado do que é essencial em cada área do conhecimento, há uma série de pontos que podem ficar à escolha dos alunos: em que lugar irá ficar à mesa; que cor deseja para pintar seu trabalho; tomando iniciativa para guardar os brinquedos; escolhendo a musica que mais gosta; desde que obedeça os limites e os momentos nos quais estas escolhas são aceitáveis.


·         Percepção Sensorial: A capacidade de sentir, de perceber as coisas que acontecem em casa, na escola, na comunidade e no mundo, é outra característica que favorece a criatividade. No trabalho educativo, mais do que encher as mentes dos alunos, cumpre auxiliá-los a organizar, a colocar em ordem as percepções e conhecimentos das coisas que já possuem.



  1. Objetivos:

·         Originalidade: estimular cada aluno a ter e manifestar idéias originais, idéias diferentes das produzidas pelos colegas.
·         Inventividade: estimular os alunos a expressarem o maior número possível de idéias, propondo questões e problemas reais para serem resolvidos:
·         Curiosidade: Aguçar a curiosidade, pensar em alternativas para o que está acontecendo, como formas de estimular a criatividade.
·         Autodireção: Estimular a iniciativa como meio fundamental para a aprendizagem criativa.

·         Percepção Sensorial: incentivar os alunos a percebam o que acontece a seu redor;


“O verdadeiro amor lança fora todo o medo. O amor que vem do Espírito de Deus ensina a não temer”







7° Momento: RECREIO –- Lobos e Carneirinhos: Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 2 a 3 metros uma da outra. As crianças serão divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos. Desenvolvimento: Ao sinal, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: "Cuidado com os lobos"! Estes, então, voltam-se rapidamente e partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original (de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis. Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, será explorado o que as crianças sabem sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho? Explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.

7° Momento: RECREIO – Onça Dorminhoca: Formação: Formaremos com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca. Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca. Sugestão: poderá ser proporcionado um “estudo” sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?  Aonde? Quando? Como ela é? Como vive? O que come?Quem quer imitá-la?Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça. Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

  
Cartilha do Piolho
Você me conhece ?
Eu sou o piolho. Nos livros tenho dois nomes complicados:
  • Pediculus humanus humanus -  quando me instalo na cabeça e
    Pediculus humanus corporis - quando me instalo no corpo.
Eu ponho ovos  (lêndeas) e os fixo nos cabelos. Somos poucos no couro cabeludo; na maioria das vezes apenas dez. Mas causamos grande coceira na nuca e nos lados do couro cabeludo.

A coceira leva à infecção. O pus produz odor desagradável. Passamos de um couro cabeludo para outro através dos bonés, escovas, pentes e até travesseiros.  Quando os cabelos estão molhados nossos ovos são facilmente descobertos.

Os piolhos gostam muito de:
• cabelos compridos
• falta de higiene

Mas temos inimigos:
• cabelos curtos
• boa higiene
• medicamentos

Os médicos nos combatem com remédios, que devem ser aplicados no couro cabeludo e deixados durante determinado tempo. Após este período, a cabeça deve ser lavada.
O tratamento deve ser repetido após uma semana.
As lêndeas podem ser retiradas com o uso de pente fino, molhando previamente os cabelos em água de vinagre a 50%.





Massa de Modelar
Seus alunos adoram brincar com massa de modelar? Que tal se, além de exercitarem sua criatividade brincando, eles aprenderem a fazer sua própria massa de modelar?
A receita que lhe damos é fácil e não custa caro. Pode ser feita em casa ou na sala de aula. É bom que as crianças vistam um avental ou uma roupa que possa sofrer os respingos de tinta e os banhos de farinha que são inevitáveis.
Vamos aos ingredientes:
1 xícara farinha de trigo
½ xícara sal
½ xícara água
¼ xícara vinagre
¼ xícara guache.

E ao modo de fazer:
Misture a farinha de trigo com o sal. Aos poucos, vá acrescentando a água e o vinagre. Por último, acrescente a tinta guache. Se preferir, divida a receita ao meio e use duas cores de tinta guache, uma para cada porção de massa. Não se esqueça que ao dividir a receita ao meio, a quantidade de tinta também deve ser proporcional. Amasse tudo muito bem, até obter uma massa lisa.
Depois é só brincar!!!!

Dobraduras
Amarelo -e- Branco (Flores)
Papel Carmim Amarelo
Papel Carmim Branco
Papel Carmim verde





Cinema – Expositor
Papel Cartão vermelho
Papel-cartão amarelo
Papel-cartão preto
Papel-cartão verde
Cola para isopor
Tesoura
Desenhos em papel A4 com imagens do                                   
Filme DVD que será exibido.
Usar para introduzir o Momento do Cinema. 


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